D. João VI - “O Clemente"

1816 - 1826
D. João VI - “O Clemente" 
13 de Maio de 1767 (Queluz) – 10 de Março de 1826 (Lisboa)
Casou com D. Carlota Joaquina
 
O epíteto dado a este rei teve como motivo o facto de ele, habitualmente, comutar a pena de morte a todo os condenados que a solicitaram. Há estudiosos que afirmam nunca ter negado a concessão desta graça.
O reinado de D. João VI não ficou marcado por realizações materiais de grande vulto A ocorrência mais destacada no seu reinado talvez seja o seu retorno a Lisboa, depois de mais de uma dúzia de anos de permanência no Brasil, permitindo que a administração portuguesa voltasse a uma certa normalidade.
Em 1820 eclodiu a Revolução Liberal no Porto, que teve como consequência quase imediata a instauração do sistema liberal e pouco depois do regime constitucional, a partir de 1822.
Ainda no seu tempo, o seu filho primogénito D. Pedro proclamou a independência do Brasil, de que ficou a ser o seu 1.º “imperador” (veio a ser reconhecida por Portugal em 1825, ainda durante a vida de D. João VI, que reservou para si a dignidade imperial – atitude simbólica, sem efeitos práticos nem determinantes políticos destacados).
Tendo começado a governar em 1792 como regente do reino, em 1799 passou a fazê-lo em seu nome como “príncipe-regente”. De 1816 a 1826 ocupou o trono como rei de Portugal.