D. Miguel - “O Tradicionalista"

1828 - 1834
D. Miguel - “O Tradicionalista" 
26 de Outubro de 1802 (Lisboa) – 14 de Novembro de 1866 (Áustria)
Casou com D. Adelaide de Lowenstein Rosemberg

Ainda em vida de seu pai, D. João VI, e segundo parece por instigação de sua mãe, D. Carlota Joaquina, tinha já tomado atitudes antiliberais nos movimentos conhecidos pelos nomes de Vilafrancada (Vila Franca de Xira) e Abrilada (Abril de 1824).
Tomou conta do governo de Portugal, como regente do reino, por indicação de D. Pedro. Reuniu as cortes, segundo os antigos moldes, e foi aclamado rei absoluto.
O seu governo caracterizou-se por ferozes medidas de perseguição aos liberais, tendo cometido muitos desmandos que, de certo modo, lhe tiraram a legitimidade governativa.
Sustentou a guerra civil durante quase dois anos, sofrendo algumas derrotas militares, pelo que se viu obrigado a assinar a Convenção de Évora-Monte e a sair de Portugal, tendo passado o resto da sua vida no exílio: um longo período de trinta e dois anos (alguns estudiosos sustentam que, em face das leis, pertencer-lhe-ia o trono; todavia, a experiência e a forma de governo que teve ocasião de experienciar tirou-lhe toda a legitimidade).
Casou no exílio, pelo que sua esposa nunca foi rainha de Portugal.