O TEMPO DOS FILIPES E A RESTAURAÇÃO

25-06-2013 23:59

O TEMPO DOS FILIPES E A RESTAURAÇÃO

(Final do século XVI)

 

A morte de D. Sebastião e o problema da sucessão

 

 

D. Sebastião morreu em combate com os mouros, sucedendo-lhe no trono seu tio-avô, D. Henrique, que morreu passado pouco tempo, sem deixar filhos.

 

1578 – O exército português foi derrotado nem Alcácer-Quibir e D. Sebastião morreu.

1580 – Morte de D. Henrique.

 

Os pretendentes ao trono eram:

Ø      D. António, prior do Crato, apoiado pelo povo;

Ø      D. Filipe II, rei de Espanha, apoiado pela nobreza e burguesia. A nobreza pretendia obter cargos importantes nas áreas dominadas pelos espanhóis. A burguesia pretendia comerciar livremente nessas terras. Os dois grupos tinham esperança do rei espanhol resolver as dificuldades económicas do país.

 

1580 – D. António fez-se aclamar rei em Lisboa, Setúbal, Santarém e noutras cidades. Como resposta, em finais desse ano, um poderoso exercito de D. Filipe II invadiu Portugal e derrotou facilmente as forças de D. António, prior do Crato, que fugiu para França.

 

1581 – As Cortes de Tomar aclamaram, como rei de Portugal, D. Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal.

 

Domínio Filipino

D. Filipe subiu ao trono português, mantendo a União das Duas Coroas. Comprometeu-se a respeitar os interesses do Reino, os seus usos e costumes. Este compromisso foi cumprido nos dois reinados seguintes (D. Filipe I e D. Filipe II). O país melhorou a sua situação económica.

 

No reinado de D. Filipe III, por volta de 1620, a Espanha envolve-se em guerras com Inglaterra, França e Holanda. Estas conduziram ao aumento dos impostos e ao recrutamento de militares portugueses para combater nos exércitos espanhóis. As colónias portuguesas no Oriente, em África e no Brasil foram atacadas pelos inimigos de Espanha.

 

Motins populares – O povo começou por se revoltar contra a carestia de vida. Ex: “Revolta do Manuelinho” em Évora.

 

Revolta de 1640 – Conspirações da nobreza para derrubar os representantes de D. Filipe III. Assim, foi restaurada, ou seja, recuperada a independência de Portugal, sendo o Duque de Bragança proclamado rei, com o título de D. João IV.

 

D. João IV organizou o reconhecimento da Restauração da independência, enviando embaixadores aos principais países estrangeiros, e preparou a defesa do país:

Ø      Formou um exército;

Ø      Comprou e fabricou armas;

Ø      Construiu fortalezas.

 

Guerra da Restauração – Em 1644 iniciaram-se confrontos entre os exércitos portugueses e espanhóis. Só em 1668  foi assinado o Tratado de Paz e reconhecida a independência de Portugal, por Espanha.